Me sentirei realizado quando puder emprestar minha poesia à dor cotidiana
das muitas faces de mim mesmo
Quando conseguir dar voz a parte de mim que a vida fez silente.
Quero retocar a fala como quem concede novas cores ao preto e branco da monotonia dos dias.
Quero brincar com as palavras em estado de infância, na gangorra e no escorregador.
Onde eu faça do fantástico um chão de lua
e inusitadamente consiga recolorir o aco iris e devolver o rubro aos lábios solitários, devolver o amor pra quem a vida levou...
Quero fazer com que as pedras pareção clarão e com que as lágrimas ganhem contornos de oceano.
Saber onde a minha alma se esconde e se acoberta e ao que se desnuda. Que eu descreva a paz que me inunda
Que me tira da terra e que a terra me trás
Quando do voo ao pouso
E do repouso ao osso
E do osso ao pó do pó da terra
Pra nutrir a arvore
Pra se banhar na chuva
E ao entardecer na curva
Que a vida me aprás
Em um momento fugaz
Luzes, sons, cheiros e sabor
Parto sem dor
De onde vim é pra onde vou...
Izaú Melo
Quando conseguir dar voz a parte de mim que a vida fez silente.
Quero retocar a fala como quem concede novas cores ao preto e branco da monotonia dos dias.
Quero brincar com as palavras em estado de infância, na gangorra e no escorregador.
Onde eu faça do fantástico um chão de lua
e inusitadamente consiga recolorir o aco iris e devolver o rubro aos lábios solitários, devolver o amor pra quem a vida levou...
Quero fazer com que as pedras pareção clarão e com que as lágrimas ganhem contornos de oceano.
Saber onde a minha alma se esconde e se acoberta e ao que se desnuda. Que eu descreva a paz que me inunda
Que me tira da terra e que a terra me trás
Quando do voo ao pouso
E do repouso ao osso
E do osso ao pó do pó da terra
Pra nutrir a arvore
Pra se banhar na chuva
E ao entardecer na curva
Que a vida me aprás
Em um momento fugaz
Luzes, sons, cheiros e sabor
Parto sem dor
De onde vim é pra onde vou...
Izaú Melo