Das historinhas que sempre conto pra mim


Confesso,
Eu andei escrevendo
A poesia andou me seduzindo
Belas palavras, maravilhosas metáforas
meus sentimentos
fazendo música com a própria dor
Minha esperança está iluminada pelo brilho dos inícios.
Mentira!
Escrevo porque não tenho pra quem confessar meus desafetos
voltei a te ver e te ver é sair do cativeiro mas dentro dele permanecendo.
Escrevo porque não sei o que fazer quando vejo os teus olhos
quando esse teu sorriso bagunça tudo aqui dentro…
Juro que tento tomar outros ventos
levar minha jangada pra longe de ti
Mas percebo que não dá
porque não aprendi a fugir de mim…
a dividir razão de amor
Igual ao suicida que não quis se matar, mas matar a sua dor...

Izaú Melo